O termo peeling vem do verbo da língua inglesa “to peel” que significa “descamar”.
Trata-se de uma técnica que teve origem nos Estados Unidos entre as décadas de 1940 e 1960.
Ele objetiva uma descamação controlada da pele para extrair impurezas e eliminar camadas, "consertando", assim, possíveis imperfeições como flacidez, manchas de acne, melasma, entre outras.
Essa descamação gera uma renovação celular que muda a aparência da área afetada e abranda os sinais de expressão contidos anteriormente.
Nesse sentido, por fazer uma limpeza relativamente profunda na pele, o peeling pode ser usado com outros objetivos como, tais como terapêutica complementar em casos de pacientes com manchas, oleosidade excessiva da pele e rugas finas.
De toda forma, vale ressaltar a eficácia do método que é usado há décadas por profissionais da estética contra os efeitos do envelhecimento precoce, de alguns tipos de doenças e de condições semelhantes.
Atualmente estão catalogados dois principais tipos de peeling: o químico e o físico. Saiba mais sobre eles abaixo!
O peeling químico, que também é chamado de peeling caseiro, é, como o nome já diz, feito através da aplicação de substâncias químicas sobre a pele afetada.
Essas substâncias são, em sua maioria, ácidos, como o glicólico e o retinóico, que descamam a pele ao passo que renovam as células.
A sua aplicação pode ser feita pelo próprio usuário, de forma controlada e recomendada por especialistas.
No caso do peeling físico, a presença de um profissional devidamente habilitado é obrigatória.
Isso porque para que a descamação seja feita corretamente é necessário a aplicação de cremes ou soluções com efeito abrasivo, que serão incluídos na pele da pessoa por meio de técnicas especiais.
O peeling físico tem ainda algumas vertentes, como o peeling cristal e o peeling diamante.
Os benefícios do peeling vão diferir conforme o tipo utilizado.
No peeling superficial, produzido pela técnica que utiliza ácidos, há a remoção de manchas de melasma ou acneicas, rejuvenescimento da pele, entre outros.
Já nos peelings médio e profundo, podem ser observadas mudanças mais significativas, como a redução da oleosidade da pele, remoção de manchas mais profundas, rejuvenescimento mas intensivo.
De toda forma, o peeling auxilia na saúde geral da pele do rosto, principalmente, e também de alguns locais no corpo.
Isso irá depender do caso do paciente, bem como de seus objetivos.
Contudo, normalmente são indicadas 3 a 5 sessões, podendo ser feitas com intervalos de 2 a 4 semanas.
Contraindicações e cuidados a serem tomados
A principal contraindicação do peeling é a realização do procedimento sem a orientação de um médico especializado na técnica.
Isso porque além do procedimento estético em si, é preciso o acompanhamento de um profissional com visão global sobre o corpo humano para prevenir eventuais efeitos colaterais!