Eflúvio Telógeno (perda diária de fios)

O Eflúvio Telógeno é uma condição que tem como característica uma queda abrupta e diária de cabelo. Ele possui duas formas: a forma aguda e a forma crônica. Trata-se de uma queixa muito comum nos consultórios dermatológicos.

Ele é detectado pelo próprio paciente, que começa a perceber uma grande quantidade de cabelo na escova de pentear, travesseiro e também no ralo do banheiro, após o banho.

Quais as causas e sintomas e diagnóstico para o Eflúvio Telógeno?

As causas para esta condição, na verdade, são inúmeras. Contudo, existem algumas que mais se destacam, como:

  • Evento estressante importante;
  • Dietas muito rígidas;
  • Perda de peso;
  • Pós-parto;
  • Cirurgias;
  • Carência de ferro;
  • Parada de anticoncepcional;
  • Doenças sistêmicas (como o COVID-19) e medicamentos (como a quimioterapia).

A queda de cabelo é o principal sintoma para a condição e costuma aparecer, geralmente, três meses após um destes fatores desencadeantes citados acima.

É o tempo necessário para o folículo passar pela fase telógena (queda) e finalmente cair.

Algumas pessoas podem apresentar coceira no couro cabeludo, principalmente na região posterior da cabeça.

Por se tratar de um problema multifatorial, o diagnóstico da condição passa por uma anamnese, na qual o especialista, além de avaliar o histórico clínico do paciente, questiona o mesmo sobre os possíveis eventos que podem estar desencadeando o problema.

Na suspeita de Eflúvio Telógeno, são também solicitados exames de sangue, para avaliar a possível presença de doenças sistêmicas ou carências nutricionais que levam ao quadro.

Eflúvio Telógeno agudo

Aqui, ao invés das quedas naturais, entre 60 a 100 fios caindo diariamente, o paciente apresenta uma queda superior a 200 fios.

As causas mais comuns, específicas para este caso, são a gripe, pneumonia, infecções agudas e cirurgias, principalmente a cirurgia bariátrica.

Eflúvio Telógeno Crônico

Na fase crônica, acontecem mudanças no ciclo do cabelo.

Isso porque a fase de crescimento do fio é menor. Assim, o indivíduo “troca” de cabelo com mais frequência.

Ou seja, ao invés do fio se desenvolver totalmente, levando de 4 a 5 anos para cair, ele passa a cair com cerca de 1 ano ou menos.

A maioria dos pacientes acometidos são mulheres entre 30 e 50 anos.

No tratamento, busca-se a redução da quantidade de cabelo que cai diariamente e recuperação e tratamento dos fios caídos e dos que se mantêm.

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